Ao Zé do Bombo



Não te chamavas Esteves,
Ò Zé do Bombo!
Não te chamavas Esteves,
Mas eras um homem sem metafísica.
Tem mais razão seres imortalizado tu,
Que rezavas e bebias como um pipo,
Que um outro qualquer que se julga com nome.
Tu eras a festa na vida.
Não te foste sem teres vivido.
Nem notaste que foste,
Nem viste que estavas a ir,
E assim é que devia ser!
Ò Zé do Bombo,
Faz-me agora um favor:
Se vires a morte,
Rebenta-lhe o bombo
Na cabeça (se a tiver)
E diz-lhe que na nossa terra
Toda a gente faz falta.

19-05-2005

João Bosco da Silva

1 comentário:

João Bosco da Silva disse...

Caralho! Que não se pode para aqui com as moscas!